21 Dezembro, 2016 16:23

Casa da Gestante realiza sua primeira confraternização

Elis Pegado
Melysande Ribeiro Ferreira com o filho

Elis Pegado

A primeira confraternização de Natal na Casa da Gestante, Bebe e Puérpera (CGBP) aconteceu nesta terça-feira (20). Na ocasião foi oferecido um jantar especial, e todas as pacientes foram presenteadas.

“Foi bastante importante realizar a confraternização com essas mulheres que estão internadas na Casa, pois elas estão fragilizadas e longe da família. Assim elas se sentem mais seguras, criando um ambiente mais humanizado”, comenta Anna Ruth Maranhão Rodrigues, Coordenadora da GEBP.

Atualmente, o local, que é uma extensão da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) abriga 15 mulheres, sendo três gestantes e 12 puérperas. A capacidade é de 20 mulheres, sejam elas gestantes, em cuidados que não precisam de internação hospitalar, ou mulheres que tiveram filhos prematuros internados e que precisam ficar em contato com seus bebês, bem como, ainda, as que tiverem recém-nascido na Unidade de Terapia Insensível Neonatal (UTIN) ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo).

“Estou hoje super feliz, pois além de está participando desta confraternização com as outras pacientes e com a equipe que cuidou tão bem de mim, estou com meu bebê e iremos para casa amanhã”, comenta Melysande Ribeiro Ferreira.

Melysande é paciente da Casa da Gestante e foi internada enquanto estava grávida para ter um atendimento especializado. A paciente conta que teve um tratamento com muita atenção por parte da equipe. “Eu vim transferida de São Raimundo Nonato, onde resido, pois estava sentindo fortes dores e com a pressão muito alta. Fiquei dois dias na Maternidade Evangelina Rosa e quando melhorei me transferiram para Casa da Gestante. Só que com poucos dias tive que voltar para a maternidade para ter meu filho. Ele precisou ficar uns dias internado na maternidade, pois, nasceu com 32 semana. Agora tanto ele quanto eu recebemos alta e iremos retornar para São Raimundo Nonato amanhã”, conta.

Inaugurada há dois meses, a Casa da Gestante foi criada para acolher, orientar, cuidar e acompanhar gestantes, puérperas e recém-nascidos de risco que necessitam de observação diária, mas não precisam permanecer no ambiente hospitalar. Funciona como um ambiente que é uma interfase entre a residência da paciente e o setor hospitalar, possibilitando assim, uma assistência para as pacientes que não estão no perfil de uma internação, mas, que precisam de monitoramento com toda assistência médica adequada com equipe multidisciplinar 24 horas.

Outras pacientes dividem a mesma opinião sobre a Casa da Gestante. É o caso de Josimara Leão da Silva e Maura Ângela Ribeiro, ambas estão com os bebês internados na Evangelina Rosa. “O atendimento da Casa da Gestante é humanizado, aqui, sentimos como se estivéssemos em casa, mas com uma equipe que fica cuidando de nossa saúde diariamente. Todos os dias uma equipe de profissionais acompanha a nossa ida à maternidade para que possamos amamentar nossos filhos e ficar com ele um pouco. Aqui na Casa as enfermeiras, médicos e os outros profissionais estão sempre cuidando de cada uma. É um tratamento de qualidade e diferenciado”, comenta as mães.

A CGBP está localizada na Avenida São Raimundo, nº 818, Bairro Piçarra, zona Sul de Teresina, (próximo ao Mercado da Piçarra).